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Adora sair dos circuitos habituais, descobrir história antiga e comer em destinos gourmet? Se sim, então salte Paris e vá para a Dordonha, uma das regiões mais belas de França. Este departamento mágico fica no sudoeste de França e está repleto de história medieval e castelos que parecem estar empoleirados em cada esquina.
Siga o lânguido rio Dordonha nesta viagem de seis dias pelo coração da zona rural pacata de Périgord. Comece em Périgueux, a maior cidade da região, e termine na medieval Bergerac, conhecendo santuários sagrados e ruínas antigas ao longo do caminho. Passará por aldeias encantadoras, cada uma com a sua própria reivindicação de ser a “aldeia mais bonita de França”. Entretanto, aproveite para comer nos mercados locais - afinal, a Dordonha é a terra das trufas! Para além disto a região está repleta de sítios arqueológicos, incluindo os melhores exemplos de pinturas rupestres pré-históricas do mundo, tanto em Lascaux como em Font-de-Gaume, pelo que os entusiastas da história ficarão a babar-se com as inúmeras maravilhas romanas, medievais e paleolíticas.
Já o convencemos? Então venha connosco numa viagem de uma semana pela Dordonha!
Périgueux é a maior cidade da região de Dordonha e a sua história remonta a milhares de anos atrás, desde que começou como a cidade romana de Vesunna. Périgueux fica empoleirada no rio Isle e tem muito para ver, desde passear pelas suas ruas com edifícios de telhados terracota a conhecer o centro histórico empedrado, onde fica a icónica torre do sino e as cúpulas que rasgam o céu.
Sugerimos que comece a sua manhã no coração de Périgueux para ter um primeiro vislumbre da história fascinante da Dordonha.
O primeiro museu da Dordonha, o Musée d'Art et d'Archéologie du Périgord, foi inaugurado em 1835 e presta homenagem à rica história da região. A sua exposição permanente contém mais de 33 mil artefactos e obras de arte, incluindo peças fascinantes como o Homem de Regourdou, um Neandertal que viveu em 90,000 a.C. perto de Lascaux, e mais de 2.000 objetos que foram trazidos por viajantes e comerciantes franceses que viveram em Périgord e navegaram para países longínquos.
A Catedral de Saint-Front, construída no século XII, é a jóia da coroa de Perigueux. O edifício faz parte do património da UNESCO e é caracterizado por traços arquitectónicos únicos, que incluem as famosas cinco cúpulas. Se a sua arquitetura neo-bizantina lhe parecer familiar, é porque o famoso Sacre-Coeur em Paris foi inspirado na Saint-Front. No interior da catedral encontrará belos frescos, um órgão enorme e o mesmo candelabro que estava pendurado em Notre Dame, em Paris, durante o casamento de Napoleão e Eugénia. Muitos peregrinos param aqui no seu caminho para Santiago de Compostela, em Espanha.
O Musée Militaire de Périgord, inaugurado em 1912, presta homenagem aos soldados franceses através de artefactos recolhidos durante campanhas e conquistas, entre elas a Guerra da Crimeia e a Guerra da Argélia. Explore mais de 1200 artefactos que foram recolhidos ao longo de centenas de anos, como uniformes, armas e até obras de arte.
Termine a manhã nos limites do centro histórico de Périgueux, na Torre Mataguerre. A cidade de Périgueux foi protegida por muralhas e torres no século XIII, sendo esta a última das 28 torres originais. Aqui poderá admirar as fendas que serviam para atirar flechas e outros elementos de defesa, todos utilizados para proteger a cidade durante séculos.
A Igreja de Saint-Étienne-de-la-Cité foi a catedral principal de Périgueux durante centenas de anos, antes de ser atacada pelos protestantes no século XVI. Embora tenha caído em desuso, a igreja foi restaurada e hoje é possível visitá-la.
A história de Périgueux remonta à época romana e a Praça das Arenas é um dos melhores exemplos da sua influência na cidade - entre neste parque circular para descobrir árvores antigas e um anfiteatro do século I que podia acolher até 20.000 pessoas de cada vez.
Continue a caminhar para sul até ao Château de Barrière de Périgueux, um castelo medieval que foi outrora a casa da família Barrière. Foi construído no século XIII e hoje encontra-se parcialmente em ruínas, mas ainda pode ser visitado durante uma visita guiada que destaca os artefactos encontrados nas proximidades.
Continue a descobrir a história romana de Périgueux no Museu VESUNNA. A cidade romana de Vesunna situava-se onde hoje se encontra a moderna Périgueux, fazendo parte do crescente Império Romano e da conquista da Gália por Júlio César. Aqui poderá explorar as estradas magnificamente planeadas da cidade, as cúpulas e o anfiteatro em miniatura, bem como os artefactos romanos que foram encontrados durante as escavações em Périgueux. Já o museu em si é um belíssimo conceito ao ar livre, concebido pelo arquiteto Jean Nouvel.
A última paragem do dia é a Torre de Vésone, também conhecida como Tour de Vésone. A torre foi construída no século II e fazia parte de um templo galo-romano. Embora os restos que se vêem hoje apenas cheguem aos 2 metros de altura, em tempos chegaram a estar quase 8 metros acima da cidade.
A despretensiosa aldeia de Montignac-Lascaux era pouco mais do que uma aldeia adormecida até que um grupo de adolescentes descobriu um dos melhores exemplos do mundo das pinturas rupestres do Paleolítico, em 1940. Estas pinturas, criadas originalmente há cerca de 17.000 anos, retratam cavalos, íbex, mamutes, leões, ursos, lobos e outros animais que teriam sido encontrados em França durante o período Paleolítico. Embora a gruta original tenha sido encerrada devido à deterioração da arte, os visitantes vêm de todo o mundo para visitar a recriação, a Lascaux II. Nesta manhã, faça a viagem até Montignac-Lascaux, a cerca de 50 minutos do centro de Perigueux.
Embora não seja possível entrar nas grutas originais de Lascaux (que foram encerradas em 1963), as Lascaux II são a segunda melhor opção. Esta reprodução histórica permite que os visitantes entrem no sistema de cavernas, apenas a cerca de 330 pés do local original. As duas cavernas principais - a Sala dos Touros e o Divertículo Axial - onde cerca de 90% das pinturas foram criadas, são as que pode explorar. Não deixe de reservar a experiência Aux Origins, durante a qual um guia local lhe irá explicar a história da caverna enquanto o conduz pela mesma à luz de velas, tal como faziam os povos pré-históricos que criaram estas gravuras rupestres há milhares de anos.
Saiba mais sobre estas obras-primas do Paleolítico em Lascaux IV, também conhecido como Centro Internacional de Arte Rupestre. Fica a poucos minutos de carro de Lascaux II e aqui poderá ter uma experiência mais interativa em que lhe é oferecida uma reprodução perfeita das grutas, criada com tecnologia de digitalização 3D a laser. Também pode subir ao telhado para ter uma vista panorâmica da área. O edifício em si é uma obra de arquitetura moderna impressionante concebida pelos arquitetos Snøhetta e SRA.
Continue a explorar as famosas pinturas rupestres pré-históricas da Dordonha num local igualmente magnífico, a Font de Gaume. Demora apenas 30 minutos para aqui chegar de carro a partir de Lascaux e ao contrário destas é possível entrar!
Aqui encontram-se algumas das primeiras pinturas rupestres a ser descobertas na região, pinturas estas que datam da mesma altura que Lascaux, há cerca de 17.000 anos. Neste museu de arte subterrâneo poderá ver 200 pinturas vibrantes de bisontes, renas, mamutes e muito mais - não se esqueça de reservar os bilhetes com pelo menos uma semana de antecedência para esta experiência rara. Se ainda estiver com vontade de encontrar mais pinturas rupestres, as Grutas de Combarelles e o Abrigo Cap-Blanc, ficam nas proximidades, a 10 minutos de carro.
O Musée National de Préhistoire guarda a coleção de artefactos pré-históricos mais completa de toda a França e é o local perfeito para continuar a aprender sobre os autores das pinturas de Lascaux e Font de Gaume. Terá a oportunidade de ver ferramentas da Idade da Pedra, arte paleolítica, armas e muito mais. Este museu está situado no coração de Les Eyzies.
O Centro de Interpretação da Pré-História trata-se de um museu moderno deslumbrante, situado ao longo do rio Beaune, em Les Eyzies, que revela o porquê desta região de França e as suas paisagens terem sido perfeitas para as pinturas rupestres. A seguir à visita sugerimos terminar o seu dia de descoberta da história paleolítica da Dordonha passando a noite na cidade de Les Eyzies, onde se encontra a Grotte de Font de Gaume.
Com obras de arte medievais, praças perfeitas e uma bela mistura de fachadas em enxaimel e calcário cor de mel, Sarlat-la-Canéda é saída diretamente de um conto de fadas. Faça a viagem de 30 minutos de Les Eyzies para Sarlat esta manhã, a tempo de assistir ao Mercado de Sarlat (esperemos).
Os gourmands não podem perder a oportunidade de passear no Mercado de Sarlat. Este mercado, aberto às quartas-feiras e sábados, é um dos melhores mercados de toda a França. Acontece à sombra da Catedral de Saint Sacerdos e poderá encontrar produtos de Périgord, como mel, produtos frescos de agricultores locais e pão fresco, só para citar alguns. Este é também um ótimo local para se abastecer antes de um piquenique.
É provável que repare nas torres cónicas que espreitam do precipício de uma colina no centro de Sarlat. Tratam-se das Lanternes des Morts - torres do século XII, bastante comuns nesta região de França que teriam servido como sinal da existência de um cemitério nas proximidades. Pensa-se que esta torre em particular terá sido construída por várias razões, incluindo a visita ou de um cavaleiro dos Templários ou de um fundador da ordem de Cister.
O Jardin des Enfeus rodeia as Lanternes des Morts. É conhecido como o Jardim dos Fogos, em inglês, uma vez que os rituais funerários se realizavam aqui.
A Catedral de São Sacerdos é uma catedral encantadora situada no centro de Sarlat, cuja construção demorou mais de três séculos, tendo sido concluída apenas em 1685. No seu interior encontram-se uma nave simples porém elegante, vitrais e um órgão imponente.
A poucos minutos a pé da catedral, encontra-se a casa de um ilustre cidadão de Sarlat, Étienne Boétie. Tratava-se de um poeta, diplomata e juiz, cuja casa do século XVI e respetiva arquitetura italiano-renascentista delicada podem ser hoje admiradas pelos visitantes.
Termine o seu passeio matinal por Sarlat na Abbaye Saint-Claire, um antigo convento transformado em residências modernas e outro deleite arquitetónico.
A Manoir de Gisson é outro exemplo deslumbrante da arquitetura de Sarlat, com o seu belo telhado de lauze e fachada em pedra calcária. Trata-se de uma casa senhorial de 15 quartos construída no século XIII, que pertenceu outrora à família Gisson, uma parte da nobreza de Sarlat. Os visitantes podem entrar nesta casa sumptuosa e visitar os apartamentos do cônsul, ricamente acabados e decorados, as caves abobadadas e o caprichoso Gabinete de Curiosidades.
Faça uma paragem rápida na Fontaine Sainte-Marie, uma fonte de água benta, antes de continuar para o mercado coberto da Antiga Igreja de Santa Maria.
Este mercado único situado no interior da igreja de Santa Maria, do século XII, é o local perfeito para continuar a procurar produtos locais como o azeite, vinho e frutos secos.
Não pode visitar o Vale de Dordonha sem parar na sagrada Rocamadour, considerada por muitos como uma das aldeias mais belas de França. Esta cidade medieval mística, situada no topo de uma colina, foi construída no interior do desfiladeiro de Alzou em três camadas distintas. Um pouco à semelhança de Lourdes, diz-se que aconteceram aqui milagres, mas terá de visitar para descobrir por si próprio. De Sarlat a Rocamadour é uma hora de carro.
O Château de Rocamadour é um castelo medieval do século XIV, construído originalmente para proteger o santuário de Rocamadour. Embora não seja possível entrar na fortaleza propriamente dita, pode-se explorar as muralhas, que têm vista para a aldeia e para o desfiladeiro de Alzou, mais abaixo. Há um grande parque de estacionamento à porta do Château de Rocamadour, o que faz dele uma boa primeira paragem na sua visita à aldeia. Depois de passear pelo castelo e explorar as muralhas, desça até à cidade medieval pelas Grandes Escadarias, com os seus lendários 216 degraus, ou por um dos elevadores.
Rocamadour, apelidado de “Lourdes medieval”, não seria um local de peregrinação religiosa sem o Sanctuaire Notre-Dame de Rocamadour. O corpo perfeitamente conservado do Santo Amadour foi encontrado no ano de 1166, enterrado no precipício rochoso onde se encontra atualmente o santuário. Este santuário, esculpido na parede rochosa, faz parte do Património Mundial da UNESCO, e contém no seu interior a Virgem Negra, que sugerimos ver. Diz-se que a Nossa Senhora de Rocamadour, retratada pela Virgem Negra, era particularmente sagrada para os marinheiros e prisioneiros que ela libertava e protegia.
A Basilique Saint-Sauveur, construída no século XIII, era a igreja onde os peregrinos se dirigiam para orar aquando da chegada a Rocamadour. Este local de culto é particularmente pungente, uma vez que se diz que as suas criptas abrigaram os restos mortais do Santo Amadour. Os mezaninos de madeira e o órgão, também embutidos na rocha, são particularmente bonitos.
Faça uma curta viagem de carro até à ponta de Rocamadour para visitar a Grotte Préhistorique des Merveilles. Estas grutas pré-históricas estão decoradas com mãos em negativa, uma forma de arte que era conseguida soprando tinta sobre uma mão colocada na parede. Também verá pinturas de veados e cavalos, bem como estalactites. A gruta só está aberta de abril a outubro.
Esta manhã, dirija-se à primeira das três aldeias bastide espalhadas ao longo do rio Dordonha. Conduzirá cerca de uma hora para oeste até à encantadora aldeia de Domme, a partir de Rocamadour. Domme fica no topo de uma colina sobre o rio e oferece algumas das paisagens mais dramáticas da região e vistas panorâmicas. Foi uma fortaleza crucial durante a Guerra dos Cem Anos, pelo que também está imersa em história medieval.
Comece por explorar Domme, passeando pelas ruelas calcetadas e passando por baixo dos vários arcos de pedra.
O La Porte de la Combe e o La Porte del Bos são dois dos arcos de pedra fortificados, maravilhosamente preservados de Domme que ajudam a contar a história desta aldeia medieval. Estas mesmas fortificações foram concluídas em 1310 e ajudaram a proteger a aldeia durante a Guerra dos Cem Anos. Embora tenha acabado por cair nas mãos dos ingleses, a aldeia permaneceu intacta.
Duas torres erguem-se na entrada medieval para Domme. Os Cavaleiros Templários foram em tempos feitos prisioneiros nestas mesmas muralhas pelo Rei Filipe IV e se olhar com atenção, poderá ver as inscrições que deixaram para trás - um emblema do Santo Graal. Durante o verão, os visitantes podem ver as inscrições sem estar acompanhados ou então podem participar numa visita guiada pelo Centro de Visitantes, que é altamente recomendada!
Entre no subterrâneo de Domme numa visita às grutas que se encontram por baixo da aldeia. A Grotte de Domme é uma aventura divertida, que explora as cascatas de estalactites e estalagmites impressionantes que pendem do teto e crescem a partir do chão. Durante a visita irá percorrer quase meio quilómetro de trilhos que serpenteiam estas cavernas brilhantes.
Continue até ao limite da vila para ver o Buste de Jacques de Melville, um residente de Domme famoso que ajudou a criar o Código Civil de França.
Termine o seu passeio curto por Domme no Vue Panoramique, o melhor local da cidade para apreciar as vistas do dramático precipício de Domme.
Conduza apenas 10 minutos até La Roque Gageac antes de terminar o dia em Beynac-et-Cazenac, também a 10 minutos de distância.
La Roque Gageac fica debaixo de um penhasco de calcário e é outra aldeia de excelência situada ao longo do rio Dordonha.
A sua primeira paragem em La Roque Gageac é uma pouco usual - uma densa floresta de bambus à beira do rio Dordonha. Este bosque de bambu de cinco hectares foi plantado pela primeira vez no início do século, quando o residente Gabriel Tarde trouxe plantas de bambu da Feira Mundial de Paris. Outras plantas exóticas, incluindo diferentes variedades de espécies de bambu, foram plantadas nestes jardins desde então. Os visitantes também podem visitar o restaurante e o bar existentes no local. O bosque de bambus só está aberto de abril até princípios de outubro.
Desça o rio até ao miradouro de Roque-Gageac, para ter uma vista perfeita para a aldeia.
Suba 40 metros acima da aldeia até ao Forte de la Roque-Gageac. Esta fortaleza troglodita construída na Idade Média foi esculpida na rocha, porém mantém ramificações medievais como um fosso, parapeitos e portas de armas. Explore a guta natural e a exposição que descreve a história do forte e das suas figuras históricas.
Os Jardins de Marqueyssac, situados no extremo ocidental de La Roque-Gageac, são os jardins deslumbrantes que rodeiam o castelo com o mesmo nome. Este monumento histórico nacional foi criado em 1800 e os seus jardins são os mais visitados do sudoeste de França. Explore três quilómetros de caminhos que o conduzem através de arbustos perfeitamente podados que revelam vistas panorâmicas deslumbrantes, cascatas e casas de campo secretas. Se estiver a visitar no verão, não perca as noites à luz das velas, durante as quais milhares de velas cintilantes são espalhadas pelos jardins, com música ao vivo a acompanhar.
Quem visitar o jardim também pode passar pelo pequeno castelo, construído no século XVII por Bertrand Vernet de Marqueyssac. Embora não seja permitido entrar, pode admirar a sua arquitetura romântica enquanto descobre os jardins.
Dirija-se à última aldeia bastide da viagem, Beynac-et-Cazenac. Esta aldeia medieval fica na encosta de um penhasco de 60 metros de altura e é famosa pelo seu castelo do século XII.
O Château de Beynac fica no topo de um penhasco de calcário com vista para a aldeia de Beynac-et-Cazenac e para o rio Dordonha, o que faz dele um dos castelos mais formidáveis da região. Foi construído no século XII e nos seus corredores dormiram figuras famosas, entre as quais o Rei Ricardo Coração de Leão, membros das Cruzadas e Simão de Montfort. Os visitantes podem percorrer a torre de menagem primitiva, o camarote, a sala da guarda, o oratório, os salões do século XVII, as cozinhas e as barbacãs – todos estes espaços estão conectados por escadarias renascentistas impressionantes e encontram-se notavelmente preservados. Também existem terraços que oferecem uma vista desafogada sobre o rio Dordonha.
Termine a sua grande viagem pela Dordonha numa das maiores cidades da região, Bergerac. Esta pequena cidade medieval que abraça o rio Dordonha foi um porto de comércio popular desde a Guerra dos Cem anos e é habitada há milhares de anos, pelo que tem visto a sua quota-parte de tumultos e tem a história para mostrar. Nesta manhã, sugerimos fazer a viagem de uma hora até Bergerac, a partir das aldeias bastide, para descobrir esta cidade rodeada de vinhas.
A Notre-Dame de Bergerac, construída no século XIX, é um pouco diferente das igrejas medievais que tem estado a explorar até agora. Admire a sua arquitetura neo-gótica, incluindo a impressionante torre de 80 metros de altura, desenhada pelo arquiteto Paul Abadie, que também desenhou a Sacre Coeur. Mas não se deixe ficar só pelo exterior, entre também na igreja para ver a nave imponente e os vitrais que a revestem.
Faça uma paragem no Halle de Bergerac, o mercado coberto da cidade, para encontrar produtos locais, charcutaria, queijo e muito mais. O mercado fica num pavilhão construído originalmente em 1887 que foi restaurado mais tarde, em 2021.
O tabaco e a França têm um laço complexo, ligado tanto à cultura como ao património. Sugerimos explorar esta co-dependência única no Musée du Tabac através da parafernália do tabaco, de um filme intrigante e de artefactos de todo o mundo, tudo debaixo do teto da Maison Peyrarede, uma casa senhorial do século XVII.
Enquanto a maior parte da França era devotamente católica, Bergerac era um caso isolado e permaneceu maioritariamente protestante durante as Guerras de Religião - o Templo Protestante de Bergerac é um vestígio deste período histórico. As visitas só são permitidas em alturas muito específicas do dia, uma vez que as igrejas protestantes não estão abertas ao público como as catedrais católicas.
Fazer uma paragem breve na estátua de Cyrano de Bergerac, personagem que foi imortalizada na peça de Edmond Rostand com o mesmo nome.
Continue a explorar Bergerac, passeando pela frondosa Place de la Mirpe, rodeada de edifícios em enxaimel, antes de continuar em direção ao museu Dordonha.
Termine o seu passeio por Bergerac no Museu Dordonha, dedicado ao escultor Constantin Papachristopoulos. O artista ganhou fama por se ter afastado do estilo de Rodin e aqui no museu terá a oportunidade de admirar 60 das suas esculturas, muitas delas de figuras femininas e bustos. Este museu também é conhecido como Musée Costi.
Termine a sua viagem épica pela Dordonha brindando com um copo de vinho de Bergerac. O Quai Cyrano é um espaço de encontro comunitário onde os retalhistas de toda a região de Périgord Pourpre (a região onde se situa Bergerac) exibem os seus deliciosos produtos. Os visitantes podem pedir um copo no bar de vinhos, que tem mais de 140 garrafas diferentes da região, e beber no Cloître des Recollets, uma construção do século XVII, ou no terraço com vista para o rio Dordonha.
A Dordonha é agraciada com quatro estações distintas, verões quentes e invernos bastante amenos, porém frios. Mas qual é a melhor altura para visitar esta região? O outono e a primavera são duas das melhores alturas do ano para fazer uma viagem ao sudoeste de França. Se estiver à procura de dias quentes sem multidões, o verão tende a prolongar-se até outubro, e maio é uma altura do ano maravilhosa, uma vez que as chuvas já passaram e as flores florescem por todo o campo.
Se estiver de visita no verão, encontrará um refúgio fresco nas muitas grutas e castelos da região. Já no inverno, é de salientar que muitos restaurantes, hotéis e atrações encerram, o que torna muito mais difícil planear uma viagem! No entanto, esta é a melhor altura do ano para ir à procura de trufas.
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