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O Vale do Luberon situa-se no coração da Provença. Aqui, encontrará aldeias encantadoras, afloramentos rochosos, vistas deslumbrantes e magníficos campos de lavanda. A oeste do Parc Régional Naturel du Luberon ficam as Montanhas Alpilles e, a norte, o impressionante Mont Ventoux.
O vale tem uma história antiga que remonta aos gauleses e romanos. Ruínas com milhares de anos podem ser vistas em muitos locais. Durante a Idade Média, foram construídas várias aldeias fortificadas, e em algumas delas encontrará ruas estreitas de calçada e casas medievais.
Hoje em dia, o Vale do Luberon atrai muitos visitantes pela sua beleza, história, 300 dias de sol por ano e mercados ao ar livre tradicionais.
Preparámos um itinerário de dois dias para si, passando pelas melhores aldeias do vale. A melhor opção é alugar um carro para visitar as aldeias, pois os transportes públicos não chegam a todos os locais mencionados e poderá perder algumas das joias escondidas.
Comece o seu primeiro dia em Roussillon, famoso pelas suas falésias ocres – Les Ocres de Roussillon. Elas conferem à aldeia tons avermelhados, amarelos e alaranjados, tornando as casas vibrantes e coloridas. Existe um museu na aldeia chamado Conservatoire des Ocres, onde pode aprender sobre a extração de ocre na região. Faça o percurso Le Sentier des Ocres para ver as falésias coloridas. O trajeto dura cerca de uma hora, mas existe um percurso mais curto que pode ser mais confortável no calor do verão, pois não há sombra.
Se aprecia arte, irá adorar Roussillon, pois a aldeia tem oito galerias.
Por alguns euros pode estacionar o carro, mas fora da época alta talvez consiga encontrar um espaço gratuito.
A sua próxima paragem é Joucas, apenas a 5,6 km de Roussillon. Vindo de Roussillon, encontrará um parque de estacionamento gratuito na Route de la Sante. A aldeia situa-se numa posição elevada, proporcionando vistas deslumbrantes de todos os ângulos.
Joucas tem muitas ruas estreitas e de calçada e, por ser menos visitada por turistas do que outras aldeias, poderá explorá-la com tranquilidade, sem multidões. Isto também lhe dará uma melhor perceção do autêntico estilo de vida provençal.
Visite a Eglise Saint-Jean-Baptiste, que tem uma fachada austera, mas no interior apresenta belíssimos frescos italianos em trompe l'oeil. Há mármore falso em ambos os lados da nave e a abóbada do coro está pintada com o Sagrado Coração e a cruz de Malta.
Existem trilhos para caminhadas nas redondezas, ideais para explorar a região, mas esteja preparado, pois alguns trechos são íngremes.
A aldeia está rodeada por campos de lavanda, que atingem o auge da sua beleza em junho e julho. São espetaculares e formam um tapete violeta. Nos comércios locais pode encontrar vários produtos feitos com lavanda.
Gordes fica a apenas cinco km de Joucas e está situada no topo de uma colina, oferecendo vistas deslumbrantes sobre a paisagem. Passeie pelas suas ruas estreitas e de calçada, onde encontrará cafés charmosos, lojas independentes e galerias de arte.
Um dos destaques da aldeia é o Château de Gordes. Originalmente construído na Idade Média, foi restaurado em 1525, combinando diferentes estilos arquitetónicos. Atualmente, alberga exposições de artistas locais e, em dezembro, recebe um mercado de Natal no seu recinto.
Visite a L’Eglise Saint Fermin, construída no século XII. No seu interior existem oito capelas dedicadas a diferentes profissões, como os ferreiros. Outro ponto de interesse na aldeia é o Musée du Verre et du Vitrail, situado na propriedade de Frédérique Duran, onde se explora a utilização do vidro desde os tempos do Antigo Egito.
Se estiver em Gordes numa terça-feira de manhã, não perca o mercado semanal. Aqui pode encontrar recordações e presentes, assim como produtos frescos e iguarias locais, como charcutaria, queijos, ervas aromáticas e especiarias.
Existem três parques de estacionamento pagos na aldeia, além de 60 lugares com parquímetro.
Agora será altura de almoçar e há muitos restaurantes na vila que servem comida provençal, mas também encontrará opções mediterrânicas.
A sua primeira paragem da tarde é o Village des Bories, situado a apenas quatro km de Gordes. Já não é habitado, pois os últimos moradores partiram durante o século XIX, mas continua a ser um sítio histórico fascinante, mostrando como era a vida provençal em séculos passados. Aqui poderá ver 30 cabanas de pedra seca, onde as pessoas viviam, além de fornos de pão, currais, tonéis de vinho e utensílios domésticos. O local tem a honra de ser considerado um Monumento Histórico.
Saint-Pantaléon fica oito km de Bories. É uma pequena aldeia com apenas 78 hectares e uma população de cerca de 1.000 habitantes. O nome da aldeia homenageia um mártir católico, padroeiro dos médicos.
Há alguns locais de interesse que merecem uma visita, incluindo uma igreja românica do século XI, uma capela votiva dedicada à epidemia de peste do século XVIII, e o moinho de vento de Badelle, que ainda conserva as suas velas.
Beaumettes fica apenas a seis km de Saint-Pantaléon. A aldeia tem raízes neolíticas, mas é a ocupação romana que se destaca, como demonstram as várias ruínas espalhadas pela vila.
O grande destaque de Beaumettes é Le Beaumes, uma aldeia troglodita que ainda é habitada nos dias de hoje.
Há trilhos para caminhadas a partir da aldeia e uma capela medieval para visitar. No final de julho, pode desfrutar da Feira do Vinho Natural e, em setembro, do Festival Votivo.
Goult fica apenas a 3,6 km de Beaumettes e é uma aldeia tranquila no topo de uma colina. No entanto, há muito para ver, incluindo edifícios de pedra e ocre deslumbrantes. Um dos pontos altos é a Igreja de São Sebastião, que se destaca pelo seu telhado de lajes de ardósia, um retábulo barroco, seis capelas laterais e uma frisa invulgar com uma cabeça de touro.
Em julho, realiza-se na aldeia a Festa do Mel, onde pode aprender sobre a produção de mel. Os apicultores locais explicam os seus métodos e os visitantes podem provar o mel. O melhor de tudo é que a entrada para o festival é gratuita.
Pode pernoitar em Goult ou seguir para o seu primeiro destino do segundo dia, Oppède-le-Vieux, que fica a 13,8 km de distância.
Oppède-le-Vieux é uma pequena aldeia, mas com uma história longa e fascinante. Destaca-se o castelo medieval, que se ergue sobre a aldeia. A subida até ao castelo exige algum esforço, mas vale bem a pena, especialmente pelas vistas incríveis.
Ao chegar à aldeia, pode estacionar à entrada da cidade medieval. Para chegar ao centro da aldeia, caminhará por um lindo jardim botânico, as Terrasses Sainte-Cécile, onde encontrará plantas, árvores e flores adaptadas ao clima mediterrânico. No total, há 80 espécies, incluindo oliveiras, pinheiros-mansos, tomilho e alecrim.
Como a aldeia é pequena, os cafés e restaurantes encontram-se apenas na Place de la Croix, então, se quiser um café antes de partir, é para lá que deve ir.
A próxima paragem é Ménerbes, a cinco km de Oppède. A aldeia está rodeada por vinhedos e pomares de cerejeiras, o que lhe dá um charme especial. No centro da aldeia, encontrará restaurantes e cafés, além de um mercado às quintas-feiras de manhã.
A aldeia atrai muitos visitantes, pois foi onde Peter Mayle escreveu o seu famoso livro "A Year in Provence". Subindo acima dos restaurantes, encontrará a Citadelle, uma fortaleza em miniatura do século XVI, e o Château du Castellet, onde viveu o pintor Nicolas de Staël. As vistas a partir daqui são magníficas.
Se gosta de trufas e/ou vinho, visite a Place de l'Horloge, onde encontrará a Maison de la Truffe et du Vin. Aqui pode aprender tudo sobre as trufas e vinhos da região e até fazer cursos de degustação de vinhos nos meses de verão.
Nos arredores de Ménerbes, na adega Domaine de la Citadelle, encontra-se um museu muito peculiar: o Musée du Tire-Bouchons, também conhecido como o Museu do Saca-Rolhas. O museu tem uma coleção de mais de 1.000 saca-rolhas de várias épocas e estilos.
Almoce em Ménerbes antes de seguir para o próximo destino. O restaurante Le Galoubet é uma ótima escolha.
Esta abadia beneditina fortificada encontra-se a quatro km de Ménerbes. Aqui, pode explorar a igreja da abadia, a casa abacial, uma antiga sala capitular, dois refeitórios e caves escavadas na rocha. Há também uma prisão e uma casa da guarda na área fortificada. Em 1531, os monges residentes produziram o primeiro vinho espumante do mundo, Blanquette.
A abadia foi construída ao longo de vários anos, com início em 825. A igreja da abadia foi erguida no século XII e o claustro no século XIV. A igreja tem belíssimos vitrais e o sarcófago de São Saturnino, o primeiro bispo de Toulouse, a quem a abadia foi dedicada no século IX. A abadia acolhe exposições de arte, concertos de música clássica e eventos culturais.
A quatro km de distância, encontra-se Lacoste, vila famosa pelo Marquês de Sade, que aqui viveu entre 1769 e 1772. A aldeia está situada no topo de uma colina, com as ruínas de um castelo do século XI no ponto mais alto, oferecendo vistas magníficas. Em 2001, foi comprada por Pierre Cardin e agora recebe festivais de música e artes.
O centro histórico de Lacoste tem ruas de calçada onde encontrará lojas de artesanato e galerias.
A igreja de Saint-Trophime, do século XII, merece uma visita. Fica fora da aldeia, e no seu interior pode ver belos frescos e arquitetura românica. Aqui foram enterrados os antigos senhores de Lacoste, cujos túmulos ainda são visíveis.
Há vários locais de estacionamento gratuito em Lacoste, sendo o principal o Parking Paysage.
Uma viagem de seis km leva-o até à última paragem do seu tour. Bonnieux situa-se numa encosta e está disposta em socalcos. Tem uma belíssima torre da igreja, que pode subir para desfrutar de vistas espetaculares. Visite a cidade velha, onde encontrará uma atmosfera medieval, bem como lojas encantadoras e cafés.
Bonnieux tem uma história que remonta à ocupação romana antiga. A poucos quilómetros da vila, pode visitar a Pont Julien, uma ponte construída no século I e nomeada em honra de Júlio César. A ponte ainda está em funcionamento.
Há muitos bons restaurantes na aldeia, alguns situados no alto das falésias com vistas maravilhosas, sendo um ótimo local para jantar.
A melhor época para visitar o Vale do Luberon, especialmente para desfrutar de jantares ao ar livre, festivais e mercados ao ar livre, é junho e julho. No entanto, a partir do final de junho, as temperaturas começam a subir e atingem o auge em agosto, podendo ultrapassar os 40°C. Para quem não está habituado a este calor, agosto não é o melhor mês para passeios turísticos. Além disso, julho é a alta temporada, e as atrações ficam lotadas.
A primeira metade de junho e setembro são ótimos meses para explorar a região, pois o clima é mais ameno. Maio também é uma boa opção, embora haja uma maior probabilidade de chuva.
Para quem deseja ver as amendoeiras em flor, a melhor época é março.Já as cerejeiras florescem em abril e maio, e em junho, os campos enchem-se de papoilas, rosas e flores silvestres. Se o objetivo é ver os campos de lavanda, o período ideal é as duas primeiras semanas de julho.
Se a ideia for fazer caminhadas, os melhores meses são maio, setembro e outubro. Já a temporada de trufas decorre entre novembro e março, sendo que o melhor mês para visitar é dezembro, quando os mercados de Natal também estão em plena atividade.
A principal temporada turística no Vale do Luberon decorre de final de março até final de outubro, mas ainda encontrará algumas casas de hóspedes abertas e bistrôs familiares que funcionam durante todo o ano.
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